sábado, 26 de março de 2011

Imunidade e controlo de doenças

Cada indivíduo é um ser único. No ar que respiramos, na água que bebemos, nos alimentos que consumimos e nos ínumeros objectos com que contactamos dariamente existe um número incalculável de microrganismos, muitos dos quais perigosos, podendo provocar diversas doenças.
Mas, no entanto, conseguimos registir a muitos organismos potencialmente perigosos porque, em primeiro lugar, temos um sistema protector da pele, que é eficaz. Além disso, o organismo é capaz de reconhecer corpos estranhos que entram no seu inteiror e negar a presença desses elementos conservando a sua identidade. Todos os "seres" que estão encarregues da defesa do nosso organismo contra esses agentes estranhos são formados pelo sistema imunitário. As características dos agentes patogénicos, são os seguintes:

- bactérias – são organismos unicelulares e possuem uma parede celular de peptidoglicano. Reproduzem-se, autonomamente, por fissão binária, num intervalo de tempo muito curto. Algumas bactérias produzem toxinas potentes e multiplicam-se no interior das células, destruindo-as.

- vírus – são entidades acelulares, mais propriamente, parasitas celulares obrigatórios. Formados por uma molécula de um ácido nucleico envolvida por uma camada de proteína, a cápside. Os vírus não têm mecanismos de reparação do DNA e, por isso, a taxa de mutação é elevada . Existindo poucas drogas capazes de combater um vírus.
- fungos, protozoários e vermes – são organismos eucarióticos, unicelulares ou pluricelulares. Sobrevivem e reproduzem-se á custa do organismo hospedeiro, prejudicando-o.


O sistema imunitário é constituído por um conjunto de órgãos, tecidos e células capazes de reconhecer os elementos próprios e estranhos ao organismo dos agentes patogénicos (bactérias, vírus, fungos, etc.) e das células cancerosas.

Fazem parte do sistema imunitário:
- diferentes tipos de leucócitos e macrófagos;
- a medula vermelha dos ossos e o timo, onde se formam e diferenciam os leucócitos;
- o baço, os gânglios linfáticos, o apêndice, as amígdalas, e as adenóides onde se concentram os leucócitos.

O reconhecimento dos elementos próprios e estranhos ao organismo baseia-se num conjunto de glicoproteínas superficiais da membrana citoplasmática que funcionam como marcadores celulares.
Estas glicoproteínas são codificadas por um conjunto de genes localizados no cromossona 6, sendo designado complexo principal de histocompatibilidade, cuja sigla é MHC, essas proteínas são codificadas por um grande número alelos conferindo uma identidade bioquímica  a cada individuo.
    Leucócitos
Produzidos na medula vermelha dos ossos e no tecido linfático, são libertados no sangue,a partir do sangue passam para os tecidos onde levam a cabo funções de reconhecimento.

Para um bom desempenho das suas funções os leucócitos necessitam da ajuda das seguintes propriedades:
diapdese – é a passagem através dos poros dos vasos sanguíneos para os tecidos envolventes.
fagocitose – captura, por endocitose, de células ou restos de células que são destruídas em vesículas digestivas
quimiotaxia – atracção dos leucócitos por certas substâncias químicas produzidas por microorganismos ou células injuriadas.


Existem diferentes tipos de leucócitos, são eles:
- neutrófilos – responsáveis pela realização da fagocitose.
- basófilos – quando activados libertam substâncias, como a histamina, que produzem uma resposta inflamatória.
- eosinófilos – reduzem a reacção inflamatória.
- linfócitos – podem se distinguir em linfócitos B ou em linfócitos T. Os linfócitos B quando activados diferenciam-se em plasmócitos que produzem anticorpos, e em células-memória . Os linfócitos T contribuem para a activação dos linfócitos B e destroem células infectadas por vírus e células cancerosas.


Linfócitos T
Anticorpos – são proteínas específicas que reconhecem os antigénios ligando-se a estes. São produzidos pelos plasmócitos.
Antigénios – são moléculas geralmente protaínas. que podem ser reconhecidas como estranhas pelas células do sistema imunitário.


O sistema imunitário constitui um mecanismo de defesa do organismo.

Sem comentários:

Enviar um comentário