sábado, 26 de março de 2011

Defesa não específica

Impedem a entrada de agentes patogénicos ou destroem-nos quando penetram no organismo. Não são específicos para determinados agentes, tem um acção geral de defesa contra corpos estranhos. Exprimem-se sempre da mesma forma qualquer que seja o agente infeccioso. São alguns dos mecanismos:

  - Barreiras anatómicas, químicas e bioquímicas: são as primeiras linhas de defesa do organismos, estando em contacto com o meio exterior.

 . Defesas bioquímicas: enzimas de algumas secreções lágrima,  saliva, muco nasal. Secreções das glândulas sudoríparas. Bactérias simbiontes das cavidades intestinal e vaginal. 
 .Defesas físicas e bioquímicas: muco, revestimento ciliado da traqueia, ácidos do estômago e suas enzimas, pele.
                                                           
 - Secreções ácidas e enzimas: ácido clorídrico do estômago e enzimas do suco gástrico.

Interferão: o vírus entra na célula X e induz a que esta produza uma proteína, o interferão. Esta proteína abandona a célula e entra em circulação sanguínea até encontrar uma célula Y à qual se liga na sua superfície. A célula Y é induzida a produzir proteínas antivirais. Estas bloqueiam a multiplicação de qualquer vírus que entre na célula Y. O interferão em si não é antivírica, mas estimula a célula a produzir as suas próprias moléculas proteicas antivirais.

 -Sistema Complemento: O sistema complemento é formado por 21 proteínas plasmáticas sintetizadas pelo fígado, baço, intestino, que normalmente circulam no sangue no estado inactivo. A activação de uma destas proteínas provoca uma série de reacções em cadeia, em que cada proteína activa outra e assim sucessivamente, numa sequência pré - estabelecida (efeito em cascata).

Resposta inflamatória
Quando os organismos estranhos ultrapassam as barreiras interiores (ex. Corte, golpe de algum instrumento). Nas células do tecido atingido, os basófilos produzem histamina que dilata os vasos sanguíneos e aumentam a sua permeabilidade. Aumenta a quantidade de fluido intersticial, o que provoca um edema na região. Os neutrófilos transformam-se em macrófagos. Esta reacção provoca rubor, edema, calor e dor.  Este mecanismo entra em acção quando a pele ou as mucosas sofrem uma lesão. Os sintomas são facilmente reconhecidos: vermelhidão, edema, dor e febre local.A vermelhidão de uma ferida deve-se ao aumento do fluxo sanguíneo na zona afectada. Este aumento resulta da libertação de substâncias pirogénicas, como a histamina, por parte das células afectadas. Ao aumentar o fluxo sanguíneo, aumenta o volume do mesmo na zona  provocando  edema nos tecidos. A consequente  pressão nas terminações nervosas,  leva à  dor. A febre local resulta também dos agentes pirogénios. A temperatura elevada activa o metabolismo dos macrófagos e inibe a reprodução bacteriana.

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